Cheguei ao local adiantado. Peguei o lugar demarcado e aguardei. O palco estava belíssimo. O telão projetava um dos integrantes, provavelmente João Ricardo, maquiado, como eles faziam antigamente. Aos poucos, o local foi enchendo. As pessoas iam chegando muito lentamente. Ao iniciar o espetáculo, com a fantástica música 'Sangue Latino', as pessoas ainda chegavam, o que atrapalhou um pouco o brilho dessa primeira interpretação.
Ao final da segunda música, o local finalmente lotou. E o que era para ser bom, mostrou-se ser péssimo. As últimas pessoas que chegaram estavam afetadas pelo domingo e estavam um tanto fora de si. Uma mulher sentada atrás de mim não se continha. Batia palmas fora de hora e de ritmo e fazia comentários extremamente desnecessários.
Quanto ao show, seu desenrolar se mostrou fantástico. João Ricardo possui uma voz formidável e o Daniel mostrou ser um homem-banda. Tocou violão, guitarra, baixo e bateria. Tudo com uma perfeição inigualável.
Porém, o que deve ser salientado é a maravilhosa interpretação de João. As músicas 'Assim Assado', 'Rosa de Hiroshima', 'Flores Astrais' e 'Amor' ficaram fantásticas. As inserções feitas ao decorrer do show com depoimentos de João ficaram extremamente interessantes. Ele explicou como conheceu e o que acha de Ney, como surgiu o nome da banda e outras curiosidades interessantíssimas.
Por fim, pode-se dizer que o show foi muito bom. A última canção, 'O Vira', fechou com chave de ouro. E tudo isso mostra que uma banda não morre quando seu vocalista a abandona. Secos & Molhados estão completando 40 anos com um show muito bom.
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