As novas composições são, inegavelmente, belíssimas. 'Nina', 'Querido Diário' e 'Se eu Soubesse' são ótimos exemplos disso. Porém, o que rouba toda a atenção do CD são os seus antigos sucessos, que são cantados em coro com a participativa plateia. 'Geni e o Zepelim', 'Meu Amor' e 'Anos Dourados' são algumas delas, que fazem a pessoa se emocionar ao escutá-las.
Para mim, o único ponto negativo de todo o CD é uma única canção. 'Rap do Cálice' me deixou com uma expressão de interrogação no rosto ao ouvi-la. Chico tentou modernizá-la e fazer, assim, uma homenagem ao rapper Criollo.
Ficou horrível.
Teria sido bem melhor se ele tivesse cantado esta canção na íntegra, que emociona milhares de brasileiros pela sua representação na luta contra a ditadura. Uma pena tê-la estragado assim.
Mas ainda posso dizer, com total certeza, que a parte alta do álbum foram as canções 'Tereza da Praia' e 'Sou Eu', que Chico cantou junto com Wilson das Neves. Um momento sublime na música brasileira e que acontece poucas vezes na história. Simplesmente sensacional.
Por fim, este é um dos CDs mais sensacionais que já ouvi. Não é o melhor do Chico. 'Chico Ao Vivo em Paris - Le Zenith', 'Construção' e 'Meus Caros Amigos' são, na minha opinião, melhores. Mas este entra no Top Five de um dos melhores cantores e compositores que o mundo já teve.
NOTA: 9,5
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