Vamos retratar aqui os três mais conhecidos no samba.
Primeiramente a música de Noel Rosa, o compositor da Vila, que trata a morte como um evento que não deve ter choro. Não deve ter vela. Deve ter fita amarela.
"Quando eu morrer, não quero choro nem velaNoel morreu precocemente, aos 27 anos. Ao contrário do que foi dito em seus versos o velório foi marcado pelo choro e pelo inconformismo de sua morte. Ao invés da faixa amarela, um merecido violão de ouro.
Quero uma fita amarela gravada com o nome dela"
A segunda música que pretendo fazer referência é de Nelson Cavaquinho. Segundo a música "Quando eu me chamar saudade" devemos ser homenageados agora. Ser lembrados e queridos agora. Não quando se chamar saudade.
"Depois que eu me chamar saudadeParece que o pedido de Nelson foi aceito. Muito celebrado em vida. Mas após sua morte poucas coisas são realizadas em sua memória.
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais"
A última obra que pretendo ressaltar é de Ataulfo Alves. No seu samba "Na cadência do samba", composto por ele e Paulo Gesta, diz que quer morrer numa batucada de bamba. Na cadência bonita do samba.
"Eu quero morrer numa batucada de bambaNão morreu na cadência do samba. Mas morreu lembrado pelos seus sambas antológicos.Morreu lembrado pela sua cadência bonita de samba.
Na cadência bonita do samba"
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